quinta-feira, 31 de outubro de 2013

FEICIT - Feira Interna de Educação e Tecnologia - Fundação Liberato - V

ECO TÊNIS


Alunas Pesquisadoras: Andressa de Souza, Bruna Kremer e Fernanda Schäfer
Orientador: Andreia da Silva

Categoria: Iniciação Científica

Metodologia:
Obtiveram material de pesquisa através de levantamento teórico e construção de protótipo.

Objetivo:
Desenvolver tênis ecológico que utilize materiais duráveis e de baixo impacto ambiental.

Opinião da pesquisadora:

"Pretendemos continuar ano que vem, pois recebemos uma boa resposta do público".




Imagem: Bruna Kremer e Lucas Führ

FEICIT - Feira Interna de Educação e Tecnologia - Fundação Liberato - IV

SIMULADOR DE RISCO RESIDENCIAL


Alunos Pesquisadores: Gabriele de Oliveira e Murilo Leandro Saul

Orientador: Vanderlei

Categoria: Iniciação Científica

Metodologia:
Obtiveram material de pesquisa através de levantamento teórico sobre linguagem de software, construção e aplicação.

Objetivo:
Planejar um software didático para crianças.

Opinião da pesquisadora:

"Muito interessante esse projeto, fomos bem recebidos com a ideia e continuaremos com o desenvolvimento final do software."




Imagem: Siegfried, Murilo e Gabriele.

FEICIT - Feira Interna de Educação e Tecnologia - Fundação Liberato - III

FAPRO - ANÁLISE DE FALHAS PROGRAMADAS EM EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS RESIDENCIAIS

Alunos Pesquisadores: Rodrigo Nunes e Wellinton Schabarum
Orientador: José Eduardo Marques da Silva

Categoria: MOSTRATEC

Metodologia:
Obtiveram material de pesquisa através de levantamento teórico e questionário.

Objetivo:
Identificar e se possível consertar falhas programadas em eletroeletrônicos.

Opinião dos pesquisadores:

"É possível seguir com o projeto, as pessoas têm gostado de saber a verdade."




Imagem: Rodrigo, Siegfried e Wellinton.

FEICIT - Feira Interna de Educação e Tecnologia - Fundação Liberato - II

SEMER - SISTEMA EMERGENCIAL DE EXAUSTÃO PARA CASAS NOTURNAS

Aluna Pesquisadora: Mirella Zambelli

Orientador: Elmar Corrêa

Categoria: MOSTRATEC


Metodologia:
Obteve material de pesquisa através de levantamento teórico sobre estudo de exaustores, aplicação e instalação de sensores de fumaça e calor e estudo da alimentação de energia elétrica.

Objetivo:
Evitar incêndios em casas noturnos.

Opinião da pesquisadora:

"Talvez seguirei com o projeto, estou muito contente, pois há uma grande aprovação, inclusive por parte dos bombeiros."


Imagem: Mirella Zambelli e Luiz Perez

FEICIT - Feira Interna de Educação e Tecnologia - Fundação Liberato

Ocorreu a FEICIT,  Feira Interna de Educação e Tecnologia do dia 3 à 5 de outubro nas dependências da Fundação Liberato.
Conferimos alguns trabalhos e fizemos análise das informações passadas. Aqui está o material obtido:

SAMI - SISTEMA AUTOMÁTICO PARA MONITORAMENTO DE IDOSOS

Aluna Pesquisadora: Ana Cláudia Schuh

Orientador: Jocemar Felício Bueno

Categoria: MOSTRATEC


Metodologia:
Obteve material de pesquisa através de levantamento teórico, questionários e entrevista com idosos.

Objetivo:
Monitorar os idosos através de uma roupa especial com sensores de movimento.

Opinião da pesquisadora:

"Seguirei com o projeto, fiquei muito satisfeita com os resultados e os idosos que entrevistei também. Algumas pessoas mostraram interesse em comprar a roupa e por isso a próxima etapa é o desenvolvimento."


Imagem: Lucas Führ e Ana Schuh

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Semana da Eletro

            Na semana do curso técnico de eletrotécnica da Fundação Liberato, teve bastante eventos. A nossa turma foi convidada à assistir um vídeo, falando da história de um importante inventor do campo da eletricidade. Nikola Tesla nasceu na Áustria, no dia 10 de julho de 1856 e morreu em Nova Iorque em 7 de janeiro de 1943.
            Tesla ficou respeitado depois da sua demonstração de transmissão de rádio sem fios e após vencer a “Guerra das correntes”, ao mostrar que a corrente alternada era mais eficaz que a corrente continua. Apesar de ser um importante homem na história da eletricidade, Tesla morreu aos 86 anos empobrecido.

            Essa foi uma das atividades que teve na semana da eletro, que ocorreu do dia 12 ao dia 16 de agosto. Também teve exposições e apresentações de trabalhos, projetos, entre outras atividades. Foi uma semana muito legal e espero que todos os alunos do curso puderam aproveitá-la.

Lucas Führ

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Redação: Preconceito Linguístico II

Redação realizada na disciplina de Língua Portuguesa, Professora Maria Emília Lubian, da FETLSVC.
Autor: LUIZ PEREZ FRUSCALSO LUZ, Turma 2111
Novo Hamburgo, agosto de 2013


A Jornada de Karl Müller


Karl Müller havia nascido e crescido na vila de Lewen, onde a maioria dos moradores trabalhavam de maneira humilde na lavoura ou na mineração. Karl podia ser definido pela palavra honestidade, era muito conhecido no vilarejo onde vivia, por ter uma pequena venda de alimento, um tipo de armazém, com um pouco de tudo. A agricultura era predominante, afinal era a base para a construção de um Estado próspero e economicamente forte - só se ouvia falar nisso, já que a Alemanha enfrentava dificuldades financeiras e isso não era novidade para mais ninguém. A fartura da colheita sempre trazia uma festa anual, muita comida e bebida para todos que contribuíram, porém isso iria durar pouco tempo.
Os impostos cobrados pelo governo alemão estavam assumindo um patamar absurdo e insustentável, oriundos das dívidas externas para os países aliados que iam subindo. Dessa maneira, manter pequenas vilas como Lewen se tornou algo irreal, já que o dinheiro pago por pessoa seria maior que o dinheiro produzido mensalmente. A migração das pessoas começou quatro semanas após o aumento, guardaram todas suas coisas e abandonaram as casas.
A maioria dos habitantes migraram para aglomerados populacionais como Berlim, entretanto a saúde se tornara preocupante nessas regiões, bem como a distribuição de alimento. Karl morava no mesmo lugar há 32 anos, desde sua infância, quando seus pais ainda eram vivos e vieram parar naquele fim de mundo. Ele recebera a oportunidade de embarcar em uma jornada repleta de perigos, se tratava de um grupo de navegadores açorianos que estavam atracados junto ao porto, prontos para partir em direção ao ocidente, em busca das terras prometidas.
Os problemas da viagem começaram quando Müller tentou entrar no barco como marujo, trabalharia na pesca e cozinharia durante a viagem - já que conhecia de alimentos com a experiência do seu armazém. Entretanto, as suas palavras em alemão eram incompreensíveis para aqueles que navegavam os sete mares. A língua nativa dos navegadores era o português e um pouco da língua dos piratas, ambas desconhecidas para Karl. Assim ele teve que enfrentar sérias dificuldades na adaptação ao navio - fora admitido após muita confabulação: ao final, as partes entraram em acordo, seja esse qual for.
O idioma português se revelou um problema que atravessava o oceano, já que meses depois ao fim da travessia e com à chegada ao "Brazil", os moradores desse novo mundo só falavam essa língua enrolada, que as pessoas precisam "pensar muito para falar". As pessoas recriminavam o rapaz, que agora tentava montar uma moradia e se estabelecer no local, isso porque ele não sabia falar de maneira correta, trocava o gênero e pessoa dos verbos, virando motivo de piada em toda colônia. Por mais que ignorasse a situação, as coisas iam cada vez pior, passavam do ridículo para o ofensivo.
As coisas iam seguindo bem, Müller passara a morar em uma vivenda por ele construída, que recebia cada vez mais vizinhos. A esperança de uma situação melhor e até uma família não paravam de passar pela cabeça do jovem rapaz. Isso viria à
mudar com uma grave acusação: Karl vinha conversando com uma crioula já mãe de dois filhos e um dia seu marido acabou por vê-la acompanhada do imigrante alemão.
A reviravolta na vida de Müller estava na sua frente, e sem reação, decidiu admitir que realmente vinha cortejando a moça. O marido, enfurecido, pegou o mosquete que tinha em sua casa e iniciou a busca pelo traíra. O tempo para buscar a arma foi suficiente para a escapada de Karl, que abandonou tudo que havia construído.

O boato continuou por muito tempo e se tornou um tipo de lenda, sempre cogitada quando alguém por ordem do destino, dava um passo em falso, afinal a vida é assim. Acabavam por dizer que essa pessoa, era a encarnação de "Karl, a alemón azarada".