sexta-feira, 17 de maio de 2013

Análise do Filme: Fernão Capelo Gaivota


O filme Fernão Capelo Gaivota fala sobre uma gaivota que se apaixonava pelas acrobacias aéreas, e isso acaba fazendo seu grupo o expulsá-lo. Logo após, ele ganha 2 discípulos.
Ele faz amizade com um outro  grupo de gaivotas, que também são apaixonadas pela arte do voo. Neste grupo, o respeito real é relacionado com a arte do voo, e ele só é capaz de voar com extrema habilidade após duras horas de treino de voo.
 O processo de aprendizagem, onde os professores altamente disciplinados ensinam aos alunos dedicados, sendo  aumentados a um nível divino , sugerindo que esta pode ser a verdadeira relação entre homem e Deus.
Seu professor ensina Fernão que o espírito não pode ser verdadeiramente livre sem a capacidade de perdoar e o caminho do progresso passa pela capacidade de tornar-se um professor - e não somente pelo trabalho árduo como um aluno. Fernão volta para o antigo bando para compartilhar suas ideias, suas descobertas recentes e grande experiência. Pronto para a difícil luta contra as atuais normas da referida sociedade, a capacidade de perdoar parece ser uma obrigatoriedade para a condição de passagem.
 A ideia de que os mais fortes podem atingir mais por deixar para trás os mais fracos amigos é totalmente rejeitada por Fernão, e não é passada adiante por ele. Sempre ensinando os alunos a perdoar, amar e ser humilde.

Análise do Livro: O Verão de Chibo


Escrito por dois escritores, a obra literária ”O verão de Chibo” fala sobre o crescimento de uma criança e seu irmão mais velho chamado Chibo.
O livro tem o ponto de vista de uma criança, com toda sua imaginação fértil, que inventa, cria e recria. Junto com os seus coleguinhas, o protagonista vive intensamente os seus verões em uma casa da árvore . Até que, um dia, seu irmão mais velho, o Chibo, some junto com seu melhor amigo. De forma sutil os autores nos mostram que eles só se foram porque cresceram, e já não querem mais participar das "brincadeiras infantis" de Chibo, evitando-o.
O livro se passa como o irmão de Chibo procurando a ele e outras coisas que desaparecem em um milharal misterioso, onde ele acredita que existam pessoas mortas, reis que moram em laranjas gigantes e homens barbudos de galochas.
A trama dramática é ótima, tratando também, sobre a tentativa de entendimento do seu redor, “o mundo dos adultos”. um livro emocionante e muito cômico apesar de todas as fantasias que são passadas na cabeça da criança.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Filme: Narradores de Javé

                Narradores de Javé é um filme brasileiro dirigido por Eliane Caffé e lançado em 2003. Nele conta a história de um povoado não-alfabetizado (somente uma pessoa era alfabetizado) que tenta escrever um livro (dossiê) contando a história de Javé para a cidade ser tombado como patrimônio histórico e assim impedindo a construção de uma barragem que iria inundar o lugar. Mas os moradores não conseguiram escrever o livro (dossiê), pois não haviam comprovações cientificas afirmando que as histórias eram verdadeiras.
                Mas a questão é: um povo merece perder suas terras, origens, para favorecer outros, sem nenhum tipo de indenização? Essa foi uma questão a ser debatida que o filme levantou, talvez se fosse um povo alfabetizado e nobre não aconteceria isso. O governo menosprezou este povo analfabeto, como se fossem menos que outro letrado.
                Este povo provavelmente não teve chance de estudar porque tinham que trabalhar em sua infância. O governo investe muito poucos recursos em educação, não incentivando tanto a população a estudar, principalmente os adultos.
                No Brasil, existe o preconceito diante dos analfabetos, e as oportunidades para eles são menores. Mas um povo não merecer perder seus territórios, origens por não saberem ler e escrever, pois afinal de contas, tem os mesmos direitos que nós letrados, são seres humanos, e igualmente como nós tem sonhos e sentimentos.

                Este filme teve a intenção de mostrar como o governo desvaloriza povos pobres e não-alfabetizados e também ficou claro em uma sociedade tão moderna, a importância da alfabetização. Infelizmente é o governo que manda e a gente deve obedecer, mas devemos lutar por nossos direitos. O filme ficou muito bom e apresentou uma triste realidade presente no Brasil.

A Liberato


                A Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha está situada no Bairro Primavera, Novo Hamburgo. Ela já se tornou referência de ensino médio técnico de qualidade no RS. Sempre ouvia dizer que a Liberato era muito boa, e que se tu saias daí tu tinhas um grande futuro pela frente. Queria estudar nela, então me inscrevi pra prova, estudei e o primeiro passo foi: passei. Sabemos a dificuldade de passar, é uma vaga para 5,4 pessoas aproximadamente.
                Meu primeiro dia, eu estava perdido, não sabia aonde ir, o que fazer. Fizemos um tour pela escola para conhecer melhor o local, o que foi importante para conseguir me localizar. Os bixos sofrem pequenos trotes, riscos na cara, e outras partes do corpo.
                Todos, ou a grande maioria, se desestabilizou no início após as provas de matemática e eletro, onde grande maioria tirou abaixo da média. Perceberam que era preciso estudar e muito. No ensino fundamental, pouco estudávamos e praticamente gabaritávamos. Já na Liberato, o estudo é imenso para uma nota pequena comparada ao estudo.
Na Liberato os alunos têm uma liberdade que nenhuma outra escola de ensino médio da região tem, os alunos podem sair a agora que quiserem, fazerem o que desejarem, porém eles têm que saber usar esta liberdade. São tratados como adultos pelos professores, e vice-versa. A Fundação é muito puxada, muitos trabalhos, temas, e muitas provas com grande grau de dificuldade.
                Se entrar na Liberato, é pra estudar, e tem que estudar, caso contrário, roda. Como os professores falam: “entrar é fácil, difícil é sair”.
 Estou gostando da escola, sei da dificuldade que está sendo, mas sei que será importantíssimo para meu futuro. Como o próprio slogan da Liberato diz: “Uma escolha, um caminho, um futuro”.

                

A Eletro

“Eletro” é o a designação comumente usada para referir-se ao curso da Eletrotécnica da Fundação Liberato. Dentre os aspectos mais marcantes está o Trio Eletro, uma organização de alunos para alunos que apoia o sonho de cada integrante, sempre buscando o melhor para todos.
                A Eletro foi o segundo curso à ser implantado na Liberato, ou seja muitas pessoas já fazem parte dessa história, pessoas que com determinação e persistência, formaram o curso que temos hoje.
Com mais de 350 alunos, sendo aproximadamente 120 novos integrantes, a eletro é conhecida dentro e fora de Novo Hamburgo, em suas constantes associações do Trio Eletro com outras equipes de gincana, realizando cada vez mais ligações com outras instituições.
A tarefa dos então bixos (novatos) é manter essa trajetória para que nos anos futuros a eletro continue à ser respeitada como atualmente, representando a Fundação Liberato com muita honra e capacidade.

O aluno eletrotécnico formado na Liberato é referência no mercado de trabalho, facilmente encontrando empresas interessadas e com bons salários disponíveis, mas isso só será alcançado com esmero por aqueles que tem vontade de crescer e atingir uma formação, não só de ensino técnico ou médio, mas uma formação para a vida.